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5075964110449935620Sou pai de Olívia e torcedor do Náutico! Sou também um entusiasta em compartilhar conhecimento, por isso escolhi ser professor! Recentemente, realizei um sonho profissional ao tomar posse como professor do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), instituição onde me graduei, e tive o privilégio de aprender com grandes mestres.
Durante a graduação (2009–2015), fui bolsista do PRH28-ANP-UFPE, coordenado pela Profa. Celmy Barbosa, cuja orientação e apoio me proporcionaram inúmeras oportunidades. Desenvolvi pesquisa na área de Modelagem Termodinâmica de Sistemas no Pré-Sal, sob a orientação dos professores Fernando Pellegrini Pessoa (UFRJ) e Leandro Danielski (UFPE), que desempenharam papel fundamental como incentivadores em minha trajetória acadêmica. Além disso, fui contemplado com uma bolsa de graduação sanduíche pelo programa Ciência sem Fronteiras (2013–2014), na Lakehead University, no Canadá.
No mestrado, realizado na COPPE/UFRJ (2015-2017), tive a honra de ser orientado pelo brilhante Prof. José Carlos Costa da Silva Pinto, líder do grupo EngePol. Considero-o uma grande referência profissional, cuja trajetória me inspira a buscar excelência em minha carreira. Nesse período, desenvolvi uma pesquisa inteiramente teórica-computacional, dedicada à Modelagem do Processo de Secagem de Partículas de Polipropileno.

Porém, gostaria de destacar, em especial, a disciplina “Estimação de Parâmetros e Projetos de Experimentos”, que cursei com o Zé Carlos. Foi nela que compreendi a estabelecer a ponte entre o mundo experimental e o teórico-computacional por meio da estimação de parâmetros. Zé sempre dizia: “Para o doutorado, você precisa ir para o laboratório, obter seus próprios dados experimentais, e construir um modelo que explique seus experimentos... isso faz parte da formação de um pesquisador!”
Eu estava muito feliz na COPPE-UFRJ, e gostaria de ter feito o doutorado por lá. Entretanto, também gostaria de respirar novos ares e ficar mais próximo de minha companheira de vida, Nathalia, que fazia doutorado na USP na época. Então, decidi me mudar para São Paulo em 2017, e consegui ser aprovado na seleção da POLI-USP, para estudar a cinética da reação Water-Gas Shift (WGS) com o uso de catalisadores de nanotubos de carbono. Foi onde mergulhei na Catálise!

Conheci meus orientadores de doutorado da USP ainda na COPPE-UFRJ: Prof. Reinaldo Giudici numa banca de doutorado, e Prof. Martin Schmal, que é Professor Emérito da COPPE e referência mundial em Catálise. Conversando com os dois, e conhecendo depois Profa. Rita Maria de Brito Alves, participei da construção do novo laboratório de Catálise da POLI-USP: o LaPCat – Laboratório de Pesquisa e Inovação em Processos Catalíticos. Fui orientado pelo dream team com o qual qualquer estudante de pós-graduação no Brasil aspira trabalhar. Aprendi como funciona o trabalho experimental em um laboratório, e agradeço muito a Dra. Camila Emilia Kozonoe.

Vale destacar que a minha primeira participação em um CBCat foi em 2019, com um trabalho sobre uso de modelos de machine learning para varrer a literatura e encontrar o melhor catalisador para uma determinada reação.

Além disso, tive a oportunidade de realizar doutorado-sanduíche com o Prof. Joris W. Thybaut e o Dr. Jeroen Poissonnier da Ghent University na Bélgica, que me acolheram por 7 meses no LCT (Laboratory for Chemical Technology). Este grupo de pesquisa realiza modelagens cinéticas com abordagem do tipo “micro”, no qual se consideram todas as reações na superfície do catalisador, sem uma etapa determinante a priori.
Defendi meu doutorado em dezembro de 2023, conciliando essa etapa final com o início da jornada da paternidade e com minhas atividades como professor/coordenador na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) das Engenharias. Foi um período desafiador, mas extremamente enriquecedor.
Hoje, retorno à UFPE como professor, motivado a contribuir com o avanço da catálise e modelagem cinética, integrando o grupo de pesquisa dos amigos e parceiros Prof. José Geraldo Pacheco e Profa. Celmy Barbosa, o Laboratório de Refino e Tecnologias Limpas (Lateclim) do Instituto de Pesquisa em Petróleo e Energia (i-Litpeg) da UFPE.

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